O 7ºC do Cerco

Um blogue do 7ºC da Escola EB 2/3 do Cerco. Um espaço para darmos a conhecer os nossos trabalhos e opiniões.

sexta-feira, fevereiro 09, 2007

A Narcolepsia, por Carla Machado

A narcolepsia é uma alteração pouco frequente do sono, que se caracteriza por crises recidivantes de sono durante normais de vigília e também de cataplexia, paralisia do sono e alucinações.
Desconhece-se a causa, mas a perturbação costuma apresentar-se em pessoas com antecedentes familiares, o que sugere uma predisposição genética. Embora a narcolepsia não tenha consequências graves para a saúde, pode produzir um sentimento de temor e aumentar o risco de acidentes.

Sintomas
Os sintomas costumam iniciar-se na adolescência ou no início da idade adulta, sem que exista doença prévia, e persistem durante toda a vida.
Uma pessoa com narcolepsia pode ter uma crise de sono em qualquer momento e só temporariamente poderá resistir ao desejo de dormir. A pessoa desperta de sono narcoléptico com a mesma facilidade que no sono normal. Podem verificar-se uma ou varias crises por dia e é habitual que cada um delas se prolongue durante uma hora ou duas ou menos. É mais provável que as crises se apresentem em situações monótonas, como em reuniões aborrecidas ou na condução prolongada em auto-estradas. A pessoa pode sentir-se bem ao acordar e, no entanto, pode voltar a adormecer poucos minutos de pois.

Diagnóstico
Embora o diagnostico seja geralmente baseado nos sintomas, não significa necessariamente que sintomas semelhantes indiquem uma perturbação nacoléptica. Os fenómenos da cataplexia, paralisia do sono e alucinações apresentam-se com frequência em crianças pequenas e por vezes em adultos saudáveis que não manifestam outras perturbações do sono. Se existe duvidas a cerca do diagnóstico por parte do médico, a pessoa poderá ser enviada a laboratório de estudo do sono. O registo d actividade eléctrica do cérebro através de um electroencefalograma (EEG) pode mostrar os padrões do sono REM que se registam concilia o sono, o que é típico da narcolepsia. Não se observaram alterações estruturais no cérebro nem se detectaram anomalias nas análises de sangue.

Etiquetas: