O 7ºC do Cerco

Um blogue do 7ºC da Escola EB 2/3 do Cerco. Um espaço para darmos a conhecer os nossos trabalhos e opiniões.

terça-feira, dezembro 12, 2006

Intercâmbio entre o 5ºF e o 7ºC a Língua Portuguesa - Uma experiência.

No dia 12 de Dezembro, iniciou-se um projecto de intercâmbio entre a nossa turma e o 5º F da nossa escola.
A Joana, a Andreia, a Liliana, a Bruna Martins e a Claúdia foram à aula dos seus colegas mais novos brindá-los com a leitura de alguns textos.
A Joana e a Andreia, muito nervosas a princípio, leram Uma História que Começa no Fim e a História que se conta com a boca fechada, ambas de Manuel António Pina.
Depois a Claúdia leu um dos textos que foi escrito na aula de Lingua Portuguesa: "Conto Maquilhado". Este conto captou o interesse da audiência e, no fim, a Cláudia ainda ganhou um bilhete de um admirador!
A Liliana, muito segura de si, projectou a voz e leu o "Conto escolar". Por fim, a Bruna, com alguma timidez, leu o "Conto da Chávena e do Pires".
A Carla concluiu, lendo o Tepluquê (também de M.A.P.), a história de um menino que trocava o tê pelo quê, em vez de dizer cão dizia tão e em vez de dizer tu, dizia rabo.
Ficou a promessa da prof.ª Dolores de, no próximo período, sermos nós os surpreendidos: ficamos à espera.

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sábado, dezembro 02, 2006

Recomendação da Semana - Delegada de Turma, Liliana Monteiro

Eu acho que esta semana correu menos bem, ou seja, alguns elementos da turma portaram-se de uma maneira não muito adequada para a idade deles. Foram raros aqueles que não se distraíram e que conseguiram estar atentos as aulas. Porque, enquanto alguns alunos não ligavam às aulas os que estavam dispostos a aprender, após as distracções e por mais que quisessem, não conseguiam prestar lá muito atenção.

No entanto, espero (tenho a certeza) que isto se modifique e que nos empenhemos um bocadinho mais no trabalho das aulas, para tirarmos boas notas nos testes.
Um abraço para todos,
Liliana

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A Arte Paleolítica, por Ana Sofia Monteiro


Durante muito tempo duvidou-se que o Homem paleolítico tivesse capacidade intelectual para realizar Duras obras de arte, pelo que a arte paleolítica só passou a ser aceite desde o início do século XX.
Hoje a arte paleolítica adquiriu a sua verdadeira importância, existindo quatro grandes temas:

· animais
· signos
· figuras humanas
· motivos indeterminados

A arte paleolítica agrupa-se em três grandes categorias: móvel, parietal e rupestre.
maneiras descobertas de ossos gravados de idade paleolítica tiveram lugar a partir de 1835, em França e na Suíça, numa época em que se pensava que a Humanidade não remontava a tempos tão antigos. As peças em questão foram, por isso, atribuídas aos Celtas. Mais tarde, a partir de 1860, multiplicaram-se as escavações de camadas arqueológicas conservadas em abrigos e grutas, sucedendo-se os achados de ossos, seixos e laj Na Europa existe um número considerável de locais de grande importância, destacando-se pelo seu impacto as grutas de Lascaux. Em Portugal o primeiro sítio conhecido foi o Escoural, em 1963.

Historial da Arte Paleolítica
As primeiras esculturas gravadas com representações de espécies extintas (como o rinoceronte lanígero e o mamute) encontrados em associação estratigráfica com restos ósseos desses animais e com utensílios de pedra lascada. Na segunda metade do século XIX, a ideia de que os primeiros homens tinham vivido numa época da história da Terra tão antiga que ainda haviam chegado a ser contemporâneos dos grandes mamíferos entretanto extintos era já praticamente consensual nos meios científicos, e saiu reforçada pela demonstração da antiguidade paleolítica destas manifestações artísticas.
Apesar disso, a primeira descoberta de pinturas parietais na gruta espanhola de Altamira, em 1879, não foi aceite pela maioria dos pré-historiadores da época. Explicar o excelente estado de conservação em que as pinturas se encontravam ao fim de tanto tempo e saber até que ponto o Homem paleolítico tinha capacidade intelectual para as realizar foram algumas das questões que então se colocaram. A descoberta, em França, de gravuras e pinturas parietais do mesmo estilo tapadas por sedimentos que continham vestígios arqueológicos paleolíticos permitiu finalmente, na passagem do século, pôr termo à controvérsia, vencendo a resistência dos últimos incréus, o mais conhecido dos quais era o pré-historiador E. Cartailhac. Em 1902, este último publicou um artigo que se tornaria famoso, "Mea culpa de um céptico" , no qual reconhece finalmente a antiguidade paleolítica das pinturas de Altamira.

A Arte Paleolítica em Portugal
Excluindo os objectos de adorno, os achados de arte paleolítica em Portugal eram, até à descoberta da arte do vale do Côa, raros e dispersos. O primeiro sítio reconhecido, em 1963, foi a gruta do Escoural (Montemor-o-Novo). Esta gruta tem cerca de uma centena de pinturas e gravuras representando alguns dos temas mais habituais do Paleolítico, particularmente os signos, mas também numerosos cavalos e auroques. A aplicação do método estilístico permite sugerir que uma boa parte destas figuras deverá datar de época solutrense, havendo outras possivelmente magdalenenses. Estas conclusões foram em parte atestadas pelo achado de utensílios líticos e ósseos que comprovam a ocupação humana da cavidade durante o Aurignacense e o Solutrense.
Em 1981, foram identificadas e publicadas as gravuras de Mazouco (Freixo-de-Espada-à-Cinta), que se tornaram no primeiro sítio de arte rupestre (ao ar livre) paleolítica conhecido em toda a Europa. Estão representadas muito poucas figuras, entre as quais sobressai a representação completa de um cavalo.


Arte Móvel
Na "arte móvel" incluem-se, além dos objectos de adorno pessoal, as peças gravadas, pintadas ou esculpidas que, pelas suas pequenas dimensões, podem ser deslocadas ou transportadas. Os respectivos suportes podem corresponder a objectos utilitários, tais como pontas de projéctil feitas de osso ou corno, ou não utilitários, tais como lajes, seixos ou ossos. A determinação da época a que pertencem é facilitada pela sua inclusão em depósitos arqueológicos que podem ser submetidos a processos de datação relativa ou absoluta.

Arte Parietal
A "arte parietal" é a que tem como suporte as paredes de grutas ou abrigos sob rocha e inclui representações de diversos tipos - baixos relevos, gravuras, pinturas. A distribuição das figuras pelas paredes dos sítios decorados é também variada, ocorrendo tanto em locais mais ou menos expostos à luz natural como nas zonas mais interiores de galerias profundas cuja frequentação obrigava à utilização de luz artificial (lamparinas de pedra em que se queimava gordura animal, ou archotes de madeira).
Arte Rupestre
A "arte rupestre" é a que decora as superfícies rochosas situadas ao ar livre, qualquer que seja a respectiva inclinação. No vale do Côa, por exemplo, as rochas gravadas durante o Paleolítico aproveitam superfícies verticais, mas as gravuras da Pré-História recente conhecidas no vale do Tejo foram na sua maioria executadas sobre superfícies rochosas horizontais ou muito pouco inclinadas.

Conclusão
Assim conclui que a arte paleolítica agrupa-se em 3 grandes categorias: móvel, parietal e rupestre.
Hoje como a arte rupestre e parietal existem os grandes grafitis que hoje em dia é comum verem-se na rua e em todo o lado.
E com a arte móvel podemos ver grandes esculturas.

Ana Monteiro 7*C N*1

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